Sem resposta precisa, fala também sobre o motivo do não sancionamento da LEI que revoga imposto enviado pela Câmara.
Prefeito Eder Menezes (Cidadania), quebrando silêncio de cerca de 20 meses, traz informações sobre o até então enigma do atraso de débitos em acordos judiciais com a Concessionária Neoenergia Coelba, sempre destacado, “sob responsabilidade de outros gestores”.
Convidado para responder sobre a não publicação da revogação da primeira Lei de alteração da Taxa de Iluminação Pública, onde a lamentável questão das dívidas do município com a concessionária, que se arrasta-se há anos e perpassa diversas gestões, teve destaque na sessão da câmara de vereadores da última quarta-feira (22/11), através do então prefeito Eder Menezes, sob convite do então vereador Jaci dos Santos para esclarecer a real situação, mesmo com explicação semelhante do Secretário de Governo Jeferson Nascimento há alguma semanas.
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Ressaltou ainda sobre os possíveis impactos na cidade inclusive de órgãos essenciais como os Hospitais e PSFs. “Quem se lembra quando em 2016, quando Hélio Vinhas era prefeito dessa cidade e houve um corte na Prefeitura Municipal?… … E quando se apaga as luzes da Prefeitura, fica difícil administrar uma cidade.” Completou.
É visível o conhecimento da população acerca dos problemas enfrentados e a situação foi arrastada sem comunicação eficiente ou sem comunicação com a comunidade que de forma imposta, após orientação judicial de resolução com a empresa credora, carrega o problema nos ombros com extenso silêncio, sem possíveis medidas e comunicação prévia.. O Prefeito fala ainda sobre o não pagamento do acordo, herança de gestões passadas e não assume diretamente o motivo do não sancionamento da LEI, revogada pelos vereadores após pressão popular.
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Prefeito Acusa Ex-Gestora: 45 meses sem pagar as contas do acordo judicial da Coelba
Mais uma vez foi ressaltada a dificuldade de equilíbrio das contas atuais, aliadas aos acordos que hoje somam cerca de R$5.000.000,00 (Cinco milhões de Reais), onde apresenta documento com os débitos e pagamentos que consta atrasos de alguns meses do então prefeito Interino, atual vice-prefeito Hélio Vinhas e praticamente toda a gestão da prefeita da época Marineide Soares, popularmente conhecida por Neide de Paizinho, também convidada, mas não se fez presente na sessão para expor seus posicionamentos.
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O sr. Eduardo Valente Ex-prefeito do município e também vice da ex-prefeita no período 2017 a 2020, se posicionou explicando processo judicial junto a mais de 600 cidadãos em busca de respostas.
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Por fim, o presidente da câmara Marcos Rios (Republicanos), se manifestou expressando não concordar com o posicionamento do vereador Laércio Assunção (Xangó), expressando isenção de responsabilidade por ter enviado o projeto para a prefeitura.
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“Todos somos culpados por ter assinado a LEI”, expressou o Vereador Laércio Assunção. LEI essa sem as devidas correções do legislativo pelo período de 10 meses.
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