A Polícia Civil da Bahia deflagrou na manhã desta quinta-feira (16) a Operação Primus, com o objetivo de desarticular uma organização criminosa especializada na adulteração e comercialização irregular de combustíveis no estado. A ação é coordenada pelo Departamento de Repressão e Combate à Corrupção, ao Crime Organizado e à Lavagem de Dinheiro (Draco-LD).
De acordo com as investigações, o grupo criminoso estruturou e expandiu uma rede empresarial complexa, que atuava por meio de 200 postos de combustíveis em diversas cidades baianas. Além da Bahia, a operação também cumpre mandados judiciais nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro.
Segundo a polícia, o setor de combustíveis era utilizado pelo grupo como instrumento para lavagem de dinheiro e ocultação de patrimônio, havendo indícios de conexões com uma organização criminosa paulista. Em razão das provas reunidas, a Justiça determinou o bloqueio de bens móveis, imóveis e valores pertencentes aos investigados, totalizando R$ 6,5 bilhões.
Atuam na ofensiva mais de 170 policiais civis, por meio dos Departamentos Especializados de Investigações Criminais (Deic), de Investigação e Repressão ao Narcotráfico (Denarc), de Repressão e Combate à Corrupção, ao Crime Organizado e à Lavagem de Dinheiro (Draco), de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), de Inteligência Policial (Dip), de Polícia Metropolitana (Depom), de Polícia do Interior (Depin) e das Coordenações de Polícia Interestadual (Polinter) e de Operações de Polícia Judiciária (COPJ).
A operação também conta com o apoio da Secretaria da Fazenda do Estado da Bahia (Sefaz-BA) e da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), responsáveis por acompanhar as ações relacionadas ao setor regulado.
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