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Mulher é investigada por injúria após ataque em posto: ‘Gente escura’

Mulher é investigada por injúria após ataque em posto: 'Gente escura'
Suspeita foi filmada por vítima que registrou ocorrência da agressão: Delegacia especializada apura caso.

Uma mulher ainda não identificada está sendo investigada após atacar com “palavras racistas” uma esteticista, em uma loja de conveniência de posto de combustíveis, em Salvador. O caso aconteceu na tarde de sábado (6), em um trecho da Avenida São Rafael, no bairro de São Marcos, e viralizou nas redes sociais neste domingo (7).

Em um vídeo feito pela vítima, identificada como Andresa Nascimento, a suspeita, que está vestida com uma farda do Exército do Brasil, diz que não gosta de negros e manda a mulher levantar da mesa. “Não gosto de pessoas como você na minha mesa”, fala a mulher no início do vídeo. “Quem tem que se levantar e sair daqui é você, porque eu não gosto de gente escura como você”, diz em outro momento. Assista abaixo

https://www.instagram.com/p/Cr9HHYSucRE/?igshid=NTc4MTIwNjQ2YQ==

Em contato com Portais de Notícias, o advogado da vítima, Tiago Melo, contou que a cliente e amiga dele estava sentada tranquilamente quando a investigada se juntou a ela na mesma mesa e passou a ofendê-la. No Instagram, o advogado disse ainda que Andressa chegou a ligar para a polícia e pediu que uma viatura fosse ao local para fazer o flagrante da suspeita, mas teve o pedido negado e foi orientada a registrar ocorrência em outro momento.

“Minha amiga chegou a ligar para o 190 mas foi dito que não seria possível o envio de uma viatura e que a vítima deveria se dirigir a uma delegacia para registro de B.O. Absurdo! E o flagrante? Como a vítima vai registrar o B.O. sem sequer saber a identificação da criminosa? Andresa acabou indo embora e deixando a criminosa na mesa e está até agora sem saber o que fazer”, escreveu Tiago.

Em nota, a Polícia Civil informou que a situação está sendo investigada como injúria racial. O caso está com a 10ª Delegacia Territorial (DT/Pau da Lima), que cobre a área. De acordo com a polícia, a unidade terá apoio da Coordenação Especializada de Repressão aos Crimes de Intolerância e Discriminação (Coercid) nas investigações. A suspeita ainda não foi identificada.

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Sites entraram em contato com a Polícia Militar para questionar a denúncia da vítima, porém, em nota, a corporação informou que a 50ª Companhia Independente (CIPM), que cobre a região, não foi acionada.

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